Positividade: Os 10 Hábitos de um Gestor Positivo

O que mais atrapalha a vida das pessoas no ambiente de trabalho? Uma resposta sempre presente é “o relacionamento com chefias e gestores”. Recentemente a psicologia tem estudado o comportamento de líderes e demonstrado que praticar o conceito conhecido como positividade vai muito além do que usar apenas os tradicionais diagnósticos de clima organizacional.

Pequenas atitudes na gestão podem mudar o rumo dos negócios e transformar organizações. Positividade não é uma ferramenta motivacional mas sim cultural. Cria-se o ambiente apropriado, instiga-se o uso de seus pilares em cada momento. Quando os negócios vão bem podemos tirar proveito e acelerar ou mesmo escolher novos desafios. Ao contrário, se estamos em uma crise, a positividade pode abrir um novo olhar para prevenirmos falhas e ampliarmos nossa visão de futuro. Devemos inovar, ser mais criativos, agressivos, estrategistas são os pedidos de todo CEO em fase de desespero. Positividade é conseguida ao longo dos dias e seu resultado somente pode ser visto após algum tempo.

Se eu pudesse citar as atitudes principais que um Gestor Positivo deveria ter eu diria:

1. Fazer boas perguntas – não perguntas inconvenientes, mas sim perguntas que façam a equipe refletir e sentir-se motivada a buscar as próprias respostas;

2. Capacidade de adaptação ao meio – jogar o jogo no ritmo certo, entender a velocidade e limitações da equipe e criar um meio de sinergia mútua, parar, acelerar ou diminuir no momento correto;

3. Desconfiar do novo mas não temê-lo – quantas coisas novas não funcionam? Muitas, portanto desconfiar e avaliar cada passo é muito importante. Medo apenas cria resistências e não nos leva ao progresso. Desconfiar é refletir positivamente;

4. Admitir ser sempre um aprendiz – parta do princípio que alguém pode saber mais que você. Permita-se aprender todos os dias algo não sabido;

5. Conheça e tenha interesse pelo trabalho de cada membro de sua equipe – somente assim você poderá reconhecer o valor de cada um e dar feedbacks verdadeiros, você não precisa conhecer os detalhes, mas sim entender os objetivos, acertos e dificuldades;

6. Definir qual é o principal talento de cada pessoa da equipe – o que eles fazem bem, quais são os seus cases de sucesso, o que faz eles serem realmente bons, deixe seu lado crítico de lado nesse momento;

7. Diga NÃO – sempre que necessário um NÃO é muito bem vindo. Um NÃO é sempre bem aceito quando, com clareza, existe um motivo forte. Descubra os motivos e diga o seu NÃO quando ele for preciso;

8. Preocupar-se com o Processo e não somente com o Resultado – vencer a qualquer custo, custa caro. O que fez você vencer? O que faz de sua equipe uma boa equipe? Qual etapa do processo é fundamental, qual precisa ser melhorada? Não tenha somente indicadores de resultados, tenha também formas de avaliar o desempenho dos processos;

9. Compartilhe – trocar energia com os outros é fundamental. Dúvidas, medos, certezas, angústias, pressões, estresses, crises, vitórias, apenas compartilhe;

10. Pressione com moderação – o ser humano não viveria sem pressão e muito menos produziria resultados. Dosar a pressão relativa aos resultados é uma atitude positiva. Cabe a você, líder, impor o ritmo do jogo. Mas não se esqueça que garantir a segurança e saúde de cada pessoa (ser humano) de sua equipe é um objetivo muito importante. Se você tem muitos afastamentos na sua equipe, alta rotatividade ou o bom humor do pessoal desapareceu, pode ser sinal de que você esqueceu de praticar esse item.

Por fim, observe, ainda hoje, nas pessoas à sua volta, quais delas possuem essas atitudes? Quais delas tem obtido melhores resultados? E você tem praticado algumas delas? Espero que sim.